Eu amo um amigo

Se apaixonar já é uma coisa difícil por natureza. Exige coragem! Pra se declarar, correr atrás e mostrar para o outro que está a fim. E tem mais um problema: Quando gostamos de alguém temos a tendência de achar que a pessoa está dando mole pra gente. Qualquer sorriso ou piscadinha parece um sinal ou algo diferente.
Agora, imagina se a pessoa que você está a fim é seu melhor amigo (a)!!!

Complicado. Com amigo é mais fácil ainda confundir as coisas. A não ser que a gente pergunte, nunca saberemos se aquele carinho ou atenção especial é coisa de paixão ou de amizade. Mas esse é só o lado ruim.


O lado bom é, justamente, a história que já existe entre vocês. Ninguém é amigo à toa, mas sim porque existem interesses e objetivos parecidos, confiança e gostos similares. Poucas pessoas são tão indicadas quanto os amigos (as) pra se tornarem nossos namorados (as).
Mas o negócio é delicado porque, se o interesse não for de ambas as partes, há grandes chances de não rolar nada e, pior, a amizade acabar. Deve ser por isso que é tão difícil gostar de um amigo (a).


Agora, verdade seja dita: quando a gente está mesmo a fim de alguém somos capazes de qualquer coisa, até mesmo de abrir mão de uma boa amizade. Mesmo porque, ficar ouvindo lástimas de outro amor do nosso amor não é saudável.


Quer saber? Se joga! Vai ficar aí sofrendo, guardando sentimento bom só pra você? Quem sabe a outra pessoa não está apenas esperando uma abertura sua? O “não” é uma resposta que sempre estará garantida. A gente sempre tem que arriscar pra tentar ouvir o “sim”.


Se você decidiu começar e não sabe por onde, a gente dá a dica: Em vez de olhar no olho, olhe pra boca da pessoa enquanto ela fala. Sempre que rolar uma oportunidade, dê uma encostada, um abraço, um carinho. Quando puder, chame o amigo (a) pra sair. Só vocês dois. Mas vá devagar. Aproveite a paquera. Se não der certo, pelo menos, você se divertiu e treinou o flerte.